CARTAS DE DUAS JOVENS MULHERES | A Magia do que nos Une
De: Maria Tarrinha mtarrinha@gmail.comPara: Catarina Pereira catarinaspereira@gmail.com
Data: 28 de Julho 2009 23:42
Nunca me dei lá muito bem com fins, sobretudo com o verbo acabar. Por mim as coisas não acabavam e ganhava sempre a vontade de eternizar os melhores momentos. Por mais fotografias e videos, nunca se eterniza completamente o que nos faz mais felizes. Ficam na memória as emoções e todos os momentos, juntamente com a certeza de que nada se perde quando o desejo de guardar é tão grande. O fim do Festival Jota custou-me, pôs-me a chorar e deprimiu-me. Foram 4 dias tão intensos, tão desgastantes e tão felizes que no fim a minha vontade era que não acabasse, por mais que o cansaço me deitasse a baixo...
Por muito que os regressos tenham a magia de reviver para contar e para lembrar, este regresso foi doloroso e custou. Agora já voltei ao activo e a jornada continua, há um Festival para arrumar e uma casa para limpar, não consigo parar, preciso de trabalho, de movimento, já não consigo ver gente a trabalhar e não ajudar.
Sinto-me um bocado workhaolic mas isto deve-me passar...A experiência foi fenomenal e mágica, e ter-te sempre por perto e a guiar-me no meu trabalho foi a melhor coisa que me podia ter acontecido e foi um privilégio enorme trabalhar contigo e sentir que a nossa amizade torna o nosso trabalho mais fácil e mais enriquecedor. Tens a capacidade de apaixonares os que te rodeiam pelo que fazem só de te ver tão apaixonada pelo que fazes, pelos que amas e pela vida! Como é possível caber uma mulher tão grande nesse metro e meio de gente? Sabes o quanto te admiro e o quanto gostava de, um dia, ser como tu.. Obrigada pelo tempo e pela paciência, obrigada pela presença e pelos abraços, obrigada pela amizade e por tudo o resto.Gosto muito muito de ti.
Legenda da fotografia - A Maria, dos caracóis pequeninos, no Love Boat, numa quinta-feira que nos levou a todos ao Festival Jota. Esse grandioso barco do amor em que se transformou o nosso trabalho de equipa.
Só é difícil "fazer o luto" daquilo ou daqueles que gostamos muito, e o Festival Jota foi fazer aquilo de que mais gostamos: construir mais e melhor, com aqueles de quem gostamos. Foi muito bom trabalhar com esta equipa fantástica! A energia de cada um , a vontade de querer sempre mais e melhor, a certeza de que é possível e a criatividade imparável são ingredientes que nem sempre se encontram, mas que em nós são uma constante. Trabalhar assim em equipa vale a pena!
ResponderEliminarBjinhos