SHORT NIGHTS...

Há madrugadas, como a de hoje, em que me sinto uma perfeita anormal. Vi o dia a nascer armada em operadora de call center por causa do curso de inglês. Desde as 5 horas da manhã que acompanho o nascer do dia desta janela. O pai veio para a cama a minha noite já estava quase a terminar, o filho chamou encostei-me e caiu de novo em sono profundo. Sem sono desde as 4h a rebolar esquerda-direita de 2 em 2 minutos, regressei ao escritório e cumpri o 1º objectivo do dia: terminar a segunda unidade do curso de inglês, de um conjunto de três, que amanhã tenho de ter concluídas.
Isto nem seria assim tão anormal se tivesse adormecido, como tem sido hábito, pelas dez da noite hábito comum nos últimos 2 meses. Caio redonda no sofá depois do jantar e acordo pronta para mudar o sono de sítio. Ontem, sozinha porque o Pedro teve uma reunião, eu fui e fiz quase tudo em menos de duas horas e meia. Chegar a casa, todos os dias rente ou depois das oito da noite dá-me cabo da vida, ultimamente.
Do jantar até ao clip que estava fora do sítio, consegui deitar-me com tudo o que queria feito: jantar para os 2, brinquei e andei a pintar o diabo a sete, tomei banho e não pude evitar os pulos no concurso do quem chega mais alto, separei e arrumei a roupa como gosto de fazer quando não fui eu que passei e ainda tive tempo para despachar um estendal de louça que me convenceu de vez a arranjar quem nos possa vir de uma vez por todas por a máquina de lavar a dita a funcionar. No final da noite adormecer o Salvador é o momento zen porque, ou adormeço junto ou fico serena e pronta para um serão inspirado. Segunda hipótese, ainda tive tempo para um copo de leite, escolher umas fotografias para a exposição de fotografia e recordar Jane Tabor . Foi o ponto final perfeito de um dia inevitavelmente LONGOOOOOOOOOOOOOOOOOO. Conclusão: dormi 4 horas e o meu receio hoje é adormecer em cima do teclado depois da hora de almoço.

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