S&S

Voltamos ao nome. Para o Salvador há um bebé dentro da barriga que ele insiste em baptizar de "Salvador número", tudo menos as sugestões que vamos dando. Manel nunca foi mesmo da sua preferência, devíamos ter visto aí um aviso. É o primeiro irmão que vai ter, aquilo que mais queremos é que entre eles nasça a mais profunda afinidade. Ora se os nomes são a nossa primeira marca, a palavra que mais ouvimos ao longo da nossa vida, convém que agrade a quem vai passar a vida a pronunciá-la ou pelo menos a ouvi-la também.

Vitálio e Manolo são nomes próprios aceites pelo registo e notariado, Manel nem por isso, impossível! A lista é enorme e da autoria do Instituto de Registos e Notariado, um organismo dependente do Ministério da Justiça).

Entre os poucos requisitos que apreciamos num nome para um filho está o facto de ambos querermos um nome e não um diminutivo, nós queríamos Manel e não Manuel, nem Manolo. Se ainda assim ficasse Manuel no registo e Manel entre nós, ele seria sempre Manuel numa repartição de finanças, numa aula, num concurso e no bilhete de identidade, queríamos evitar isso. Claro que devíamos ter confirmado antes de nos afeiçoarmos à ideia, mas com tanto nome disparatado que confirmámos ser possível na lista, bem que Manel ainda era dos mais normais de todo.

Pensámos, falámos e agora andamos a experimentar o Sebastião. Se tudo correr bem, dentro de 14 semanas poderemos ter uma dupla S&S cá em casa, sem qualquer conotação nazi, ok? (note-se que Sebastião também não consta da lista, nem dos vocábulos! Vamos passar à fase de investigação ).

O Salvador continua nas suas reacções monárquicas, mas desta vez já cabe um Salvador-Sebastião 3. Há hipótese.