LUNALUNERA...

Enquanto pais e educadores não temos investido muito em bonecos, nem sequer somos entusiastas de estimular aquele afecto/relação com personagens de desenhos animados/fantoches/bonecos ou super heróis. Quando, logo no segundo ano de creche, os cabides das mochilas estavam cheios de Noddys e Rucas, e alguns íam para a cama na hora da sesta com os amiguitos, o Salvador estava longe de perceber porquê. Começou a perceber porque todos falavam destes e outros, como o Carteiro Paulo e os Irmãos Koala, este ano, sobretudo depois do verão à medida que começou a assistir a mais desenhos animados quer em casa, quer na creche. Apesar de continuarmos a não ser grandes estusiastas da televisão, é claro que agora é ele que pede e é claro que tem momentos em que são a ocupação que também nos dá mais jeito para o sabermos entretido de forma educativa e divertida. Sempre que possível sentamo-nos com ele, às vezes os dois, assistimos às aventuras destes pequenos heróis animados, cantamos e dançamos juntos as músicas. Fazemos perguntas e vamos querendo saber das histórias pelo seu relato, mas ficamos sempre muito contentes quando é ele que nos diz "estou farto de bonecos" ou quando percebemos que o gosto dele fica ali, no On-Off.

Isto tudo para vos apresentar os Lunnis, esses sim, uns amigos "fantoches" oriundos de uma série de desenhos animados que lhe arranjámos mesmo antes de nascer.

(Lulila, la más pequeña de todos y curiosa, siempre se pregunta sobre cómo son las cosas; Lucho, le gusta hacer trastadas y gastar bromas a sus amigos, aunque es muy bueno; Lupita, le encanta estudiar y compartir sus conocimientos con sus amigos; Lublú, le gusta leer cuentos y contar historias. Su mayor hobbie es crear poemas. Es muy sensible).

Naqueles ímpetos de primeira gravidez, numa estação de serviço, achei que a rosinha - Lulila - estava mesmo a pedir que a trouxesse comigo. Já os tínhamos topado num momento de zapping numa das viagens a Madrid, ainda durante o namoro, não era tarde nem cedo, trouxe-o comigo e ao longo de 2005/2006 vieram os restantes 3. Hoje a nossa Lunalunera tem 4 habitantes e o mais curioso de tudo é que o "Lucho", que nós fomos assumindo como o sendo o Salvador que esperávamos, tem como factor físico distinto o facto de ser amarelo (a cor favorita do Salvador desde que a identifica) e tem um dente (o Salvador nasceu com um dente neonatal!) ...percebem porque é que de vez em quando eu insisto na ideia de que por aqui nada acontece por acaso? Pois...um dente!!!
Apesar de raramente os ver na televisão, os Lunnis são os únicos bonecos que sairam do ecrã cá para casa por nossa iniciativa. Curiosamente vieram pelo aspecto e não pela história e popularidade. Ganharam lugar de estrelas, mas nunca foram de viagem ou serviram para adormecer, conquistaram todos pela alegria que nos invade só de os olhar e por isso são boa companhia num quarto colorido. Há pouco tempo foram a banhos, para receberem em condições os próximo habitante da casa. Estão no quarto dele desde a mudança da iniciativa do Salvador. I've got a feeling that this time it should be Lublu, he blue one!

Buenas Noches!


Para quem não conhece, fica o resumo destes caricatos, famosos por histórias e cantorias:
Os Lunnis são os personagens de um programa infantil de televisão, criado em Espanha, pela TVE, em 2000. Vivem em Lunalunera, um mundo de imaginação e fantasia, onde passam a realidades muitos sonhos e onde se passam coisas, que na Terra nos pareceriam muito estranhas.Em Lunalunera predomina o bom humor, a aventura e a magia. Entre os seus habitantes existem também problemas, como com as crianças da Terra, mas por ali todos juntos acabam por resolver sempre tudo. Todos os nomes de quem habita nesta Lunalunera começam por LU. De acordo com a imprensa Espanhola, e da América Latina onde a série é popular (também dá na RTP), o éxito dos Lunnis radica sobretudo na alegría e no optimismo que estes desenhos animados transmitem às crianças através das suas aventuras cuidando sempre da transmissão de valores e promovendo a afectividade e a criatividade.