UNDERWATER LOVE
Acho que vou querer repetir: 45 minutos dentro de água, num ambiente confortável, com os dois golfinhos da minha praia em grandes mergulhos e brincadeira e o terceiro peixinho a rodopiar dentro do meu mar amniótico. Estava mesmo a precisar de me sentir assim, rodeada de água, leve, levezinha, dando pontapés no vazio e boiando à claridade da manhã luminosa. Delícia de manhã.
A sensação de bem-estar é óptima! Imersos pela água os meus 51 kilos ficam leves como uma pena. Deu para relaxar como há algum tempo não conseguia e soube tão bem que à tarde tirei uma sesta de 3 horas seguidas. Uma delícia de descanso. Ao 8º mês de gravidez penso na dificuldade e no incómodo que deve ser viver com peso a mais e flexibilidade a menos.
Enquanto desfrutava da leveza, na água, pensava como seria bom estar naquelas posições na hora do parto, tão mais confortáveis, tão mais leve, tão ágil. Sei muito pouco sobre o assunto, mas ao que parece em Portugal o parto na água ainda não é possível no sistema de saúde público, nem nas clínicas ou hospitais privados, uma grávida que acalente esse desejo tem de optar por dar à luz em casa, contando para isso com o apoio de uma parteira ou parteiro e de meios que concedam segurança e conforto à mãe e ao bebé. É uma pena, depois da experiência de hoje eu seria das que gostariam de experimentar assim o sistema de saúde o permitisse, com todas as condições de segurança e assistência.
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