SEBASTIÃO do coração
Depois de um fim-de-semana mais calmo do que a normalidade, eis que o domingo termina com um sobressalto no coração. A constatação, durante o banho, de uma saliência movível (tipo saquinho de água espalmado) na cabeça do Sebastião faz com que o sono de domingo para segunda seja interrompido por inúmeros pensamentos e alguma apreensão. O início de semana fica marcado pela ida ao hospital procurar perceber do que se trata e da (a)normalidade da coisa. A incerteza regressa comigo, em preocupação de mãe, e com ele, na cabeça. O raio-X indica que não há fractura, as apalpadelas mostram que não lhe dói e a observação atenta das duas doutoras que o observaram confirmam que não há nem pisadura nem picada. A incerteza domina as conversa das médicas e salvaguarda-se que na cabeça, nomeadamente a moleirinha, consistência e perímetro cefálico, aquilo que é observável está normal para esta altura do desenvolvimento.
No regresso, silencioso e nostálgico, feito com mãe e filho, trouxemos a recomendação de observação atenta ao longo dos próximos dias e é o que temos feito. A ausência de qualquer outro sintoma, quer ao longo do fim-de-semana quer até agora, deixa-nos mais descansados, pelo menos por enquanto. Na próxima semana regressamos ao hospital, desta vez à consulta externa de pediatria, para percebermos se evolui, como evolui ou se, tal como nos apercebemos nos vamos "desaperceber" porque ela, a saliência, há-de desaparecer e com ela estas minhoquinhas da cabeça (literalmente!!!).
O que não queremos que desapareça é a cassete que o rapaz parece que engoliu nos últimos dias, galrea que se farta e está um engraçado sempre na risota. Como devem imaginar, passo os dias em logas conversas só que as minhas respostas são enormes enigmas porque vêem em sons onomatopaicos. Já o colo começou a ser a sua varanda favorita, qual carrinho qual quê, o menino agora só quer andar na varanda da mamy a ver tudo o que o rodeia. Sim, até entendo que as vistas são boas aqui por estes lados, mas se a criatura fosse levezinha, assim como o seu querido maninho, era coisa que se aguentava mais vezes, agora este Sebastião é grande e consistente que no hospital todos diziam que era impossível só ter dois meses e meio.
Ah pois, o menino pesa e não é pouco.
Pudera, comilão como o conheço há refeições onde passa 25 minutos a mamar´e ainda reclama quando se cansa!!!!!
Sossea, coração de mãe! Beijinho ternurento ao Sebasti!!
ResponderEliminarLiliana
Coração e cabeça de mãe trablha incessantemente. Nem sei o que dizer mais, apenas a compreensão total do que estás a sentir, pois idas ao Pediátrico a Coimbra são uma constante da vida cá em casa e continuarão a ser nos próximos anos... aliás a supervisão será um "sempre" na vida do meu filho mais velho, entre nefrologia e cardiologia, como sabes.
ResponderEliminarAguenta firme! Esperança!As catarinas são mulheres de armas, acrescido do facto de que o nosso amor por eles permite-nos aguentar com o mundo às costas e sempre com um sorriso para lhes dar.
gosto de ti:)
cathy
Um grande beijinho repleto de força pra mamã e papá girassol! Tudo se há resolver pelo melhor... há que confiar!
ResponderEliminarE já agora, deixem-me dizer... está um querido! gorduchinho e com ar de fofo! :)
Beijinhos! :)
Sónia
Vais ver que não é nada... Se o irmão nasceu com um dente, o mano quer chamar atenção com um pormenor na cabeça...Crianças :)
ResponderEliminarBjinho, Verinha
E como Deus é grande, e disso nós não duvidamos, vai tudo correr bem! Para sossegar, ou pelo menos tentar sossegar esse coraçãozinho, incluo toda a familia girassol...e neste momento, especialmente o Sebastião...nas minhas orações!
ResponderEliminarUm beijinho grande cheio de força...
Bárbara